Pinto as casas de branco, as estradas de amarelo e recorto um arco no céu
Em dias de nevoeiro, a distância é apenas a que eu imagino
Reduzo a escala, diminuo o leito e zarpo num barco à vela
Em dias de nevoeiro, a ponte desagua na tua janela
Sigo o voo duma gaivota, entrego-lhe um beijo e peço-lhe que to leve
Em dias de nevoeiro imagino tudo o que não vejo, sinto tudo o que me apetece, acredito em tudo o que sinto
Liliana