mas antes da pergunta chegar à boca
agarro-a com força e prendo-a na palma da mão,
consciente da impossibilidade de a conjugar.
Não me cabe saber, nem querer, nem procurar
somos dois, e múltiplos em cada um.
Esqueço-me que não sou parte da tua equação
quem sabe personagem num sonho de encantar
quem sabe caminho alternativo para descansar.
E assim:
Nem pergunto, nem falo, nem peço, nem penso,
nem espero, nem conto, nem duvido, nem tremo,
nem olho, nem telefono, nem escrevo, nem digo.
Nem sinto.
Liliana