Tempo que queima nas veias
Silêncio que escurece as paredes
Ponteiros que não correm com o avançar do Sol
Palavras ditas pela metade, corroídas pelo silêncio dos dias
Relógios de pé abandonados ao pó num sótão esquecido
Monólogos a par que nunca se chegarão a cruzarAreia que se recusa a escorrer pela ampulheta
Um enorme silêncio gritado pelos relógios parados
Silêncio que escurece as paredes, abafa os gemidos e não deixa florir o amor
Tempo que queima
Silêncio que escurece
Tempo...
Silêncio...
Liliana