Olho-me ao espelho e não vejo nada, olho através da imagem, pelo entre dois olhos ocos onde o mar espreita sempre, numa onda pronta a desaguar no meu leito. Passo para o outro lado em busca de mim, qual Alice em busca da infância perdida.
Não é aqui que estou tão pouco. Mas sei-me por perto, Consigo reconhecer o cheiro dos meus sonhos, do meu sorriso, da minha força.
Porque não me agarro? Porque me escondo de mim mesma num labirinto de questões? Será a preguiça o pecado mortal pelo qual me perco, ou é apenas o medo de me conhecer que me prende os movimentos e me ofusca a visão?
Entrar na sala, com a vitória da sombra cosida aos pés e os sapatos vermelhos nas mãos...
Saberei andar fora dos tijolos amarelos? Conseguirei aceitar que o arco-íris apesar de intransponível, é belo e pode continuar a ser mágico? Saberei levantar-me do cavalo sem medo de galopar?
Quero-me ou temo-me?...
Não é aqui que estou tão pouco. Mas sei-me por perto, Consigo reconhecer o cheiro dos meus sonhos, do meu sorriso, da minha força.
Porque não me agarro? Porque me escondo de mim mesma num labirinto de questões? Será a preguiça o pecado mortal pelo qual me perco, ou é apenas o medo de me conhecer que me prende os movimentos e me ofusca a visão?
Entrar na sala, com a vitória da sombra cosida aos pés e os sapatos vermelhos nas mãos...
Saberei andar fora dos tijolos amarelos? Conseguirei aceitar que o arco-íris apesar de intransponível, é belo e pode continuar a ser mágico? Saberei levantar-me do cavalo sem medo de galopar?
Quero-me ou temo-me?...
Liliana