Como refazer a meada que se espalhou pelas ruas do querer.
Diz-me, depois de tantos nós enlaçados nos dedos, nas mãos
Como ajeitar a lã, para que caiba de novo no coração.
Diz-me, se somos o que vivemos o que sentimos o que queremos
Como voltar a enrolar o novelo de emoções que se emaranhou.
Diz-me, depois dos fios entrançados
Como os conter na cor original.
Diz-me,
se o novelo está só
se a lã perdida
se o novelo está só
se as malhas caídas
se o novelo está só
se os nós soltos e bambos
se o novelo está só
se a lã perdida
se o novelo está só...
Mas diz-me.
Liliana