Olho para o rio que me sorri, e sinto as tuas mãos que me tocam numa humidade quente. Entro na água e a saia flutua à minha volta como uma flor que se abre em mim enquanto me aproximo de ti. Deixo-me levar pela corrente que me envolve num rodopio de sentidos. As margens parecem tão longe quando nos amamos.
O tempo pára, apenas as ondulações nos levam e nos trazem neste abraço eterno... dois corpos que se unem numa cumplicidade de água que corre para o mar. Num sonho do qual não quero acordar, o teu olhar meigo percorre-me o corpo nu, que é mais teu que meu.
Quero abarcar todos os sentimentos que se vão espalhando pelas águas mas puxas-me para ti e entregas-te-me. Perdemos o pé, entrelaçamos as pernas e mergulhamos no rio que nos une numa paz silenciosa.
As ondas levam-nos de volta à margem onde os corpos molhados se deixam aquecer à luz branca do luar. O tempo, parado ainda, embala-nos num sono leve e embriagante. Não temos pressa, nada nos espera, tudo pode esperar...
O tempo pára, apenas as ondulações nos levam e nos trazem neste abraço eterno... dois corpos que se unem numa cumplicidade de água que corre para o mar. Num sonho do qual não quero acordar, o teu olhar meigo percorre-me o corpo nu, que é mais teu que meu.
Quero abarcar todos os sentimentos que se vão espalhando pelas águas mas puxas-me para ti e entregas-te-me. Perdemos o pé, entrelaçamos as pernas e mergulhamos no rio que nos une numa paz silenciosa.
As ondas levam-nos de volta à margem onde os corpos molhados se deixam aquecer à luz branca do luar. O tempo, parado ainda, embala-nos num sono leve e embriagante. Não temos pressa, nada nos espera, tudo pode esperar...
Liliana