"Lembras-me uma marcha de Lisboa
Num desfile singular,
Quem disse
Que há horas e momentos p'ra se amar
Lembras-me uma enchente de maré
Com uma calma matinal
Quem foi
Quem disse
Que o mar dos olhos também sabe a sal
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Queria viver tudo numa noite
Sem perder a procurar
O tempo, ou o espaço
Que é indiferente p'ra poder sonhar
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Quem foi que provocou vontades
E atiçou as tempestades
E amarrou o barco ao cais
Quem foi, que matou o desejo
E arrancou o lábio ao beijo
E amainou os vendavais
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Devagar"
Memórias de um beijo – Luís Represas
(in "Terra firme" Trovante 1987)
Num desfile singular,
Quem disse
Que há horas e momentos p'ra se amar
Lembras-me uma enchente de maré
Com uma calma matinal
Quem foi
Quem disse
Que o mar dos olhos também sabe a sal
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Queria viver tudo numa noite
Sem perder a procurar
O tempo, ou o espaço
Que é indiferente p'ra poder sonhar
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Quem foi que provocou vontades
E atiçou as tempestades
E amarrou o barco ao cais
Quem foi, que matou o desejo
E arrancou o lábio ao beijo
E amainou os vendavais
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever, devagar
Devagar"
Memórias de um beijo – Luís Represas
(in "Terra firme" Trovante 1987)
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem foi que ofereceu aos céus a força do meu abraço e o deixou embalar o luar?
Quem foi que contou ao vento o que sinto e o deixou gritar ao mar?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem abriu as portas aos rios e à corrente para o coração inundar?
Quem mergulhou ao fundo do mar e trouxe o azul que embala o meu sonhar?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem baralhou a bússola que nos fez perder norte do mundo?
Quem disse que a verdade é um poço sem fundo?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem disse que o arco-íris não existe? Que o homem não pode voar?
Quem sonhou um caminho novo, com pedras de mil cores, para nos encontrar?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem foi que ofereceu aos céus a força do meu abraço e o deixou embalar o luar?
Quem foi que contou ao vento o que sinto e o deixou gritar ao mar?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem abriu as portas aos rios e à corrente para o coração inundar?
Quem mergulhou ao fundo do mar e trouxe o azul que embala o meu sonhar?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem baralhou a bússola que nos fez perder norte do mundo?
Quem disse que a verdade é um poço sem fundo?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?
Quem disse que o arco-íris não existe? Que o homem não pode voar?
Quem sonhou um caminho novo, com pedras de mil cores, para nos encontrar?
Quem foi que deu às estrelas a luz dos teus olhos e as deixou brincar com o meu olhar?